Estômago bom a beça
Chega ao fim a maratona de cadáveres em decomposição, crimes , carros estraçalhados, roubos, falsificações etc...
Teve algumas pessoas (maioria advogados) que faziam cara feia a cada caso envolvendo ou relativo a humano.
Eu já me acostumei, sou capaz de comer dentro do laboratório de anatomia numa boa. Quando estava no colegial fui no laboratório de anatomia fazer visita técnica, isso fazia parte de um programa de orientação vocacional da escola. Da primeira vez que fui achei sem graça, da segunda fui um pouco mais espertinha (acreditem vez ou outra eu consigo essa façanha) levei uma luva dessas cirúrgicas, ai fiz a festa, me lembro que a primeira peça que peguei foi o cérebro. Sempre fui muito tranqüila, nunca tive essa de ficar sem comer e coisa e tal, mas por duas vezes passei situações desagradáveis, a primeira foi que eu e meu amigo Daniel (que era da minha turma na faculdade e também o técnico do laboratório de anatomia) estávamos estudando a noite dentro do laboratório e ele teve que sair não me lembro o motivo e fiquei lá sozinha, mas foi dando um tempinho e nada desse Daniel voltar, falei quer saber vou embora, juntei minhas coisas e quando estava encostando a porta... PUFT... acabou toda a luz da faculdade, a sorte é que eu tinha um isqueiro, o corredor até a saída deve ter uns 6 metros... foi os metros mais longos da minha vida...mesmo acostumada é uma situação de disparar o coração! A segunda vez foi quando chegou umas peças novas (partes avulsas do corpo humano) e a pessoa esperta que aqui escreve, foi logo abrindo o lugar que estavam imergidas e dei de cara com duas cabeças masculinas, uma delas tinha até cavanhaque de tão perfeita que ainda estava, fiquei sem dormir uns três dias .
Uma outra coisa que não gostava eram as provas práticas funcionavam assim...entrava um por um no laboratório e nos entregavam uma prancheta com uma folha numerada que indicava o número das questões, as peças ficavam em cima de umas bancadas com um alfinete colorido espetado indicando o que era para descrever e não se podia colocar a mão nas peças e o professor ficava de pé no meio do laboratório com um cronômetro na mão marcando 40 segundo para cada questão e quando ele dizia "passa" tinha que ir pra a bancada seguinte e o problema era seu se tinha conseguido responder ou não. Enquanto isso acontecia, os colegas ficavam impacientes em um corredor o qual chamávamos de "corredor da morte" por que ficar lá era uma tortura!
Mas fora isso, é muito bom estudar, conhece o corpo humano, somos uma "máquina" muito perfeita.
Gente não estou tendo muito tempo para visitar os blog´s de todos e quando vou o sistema de comentários não funciona! Mas tenham pacência que vou linkar todo mundo e passear por ai!!
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