Uma daquelas emocionantes histórias tristes
Era menino
E ela não via.
Passavam pássaros e tempo,
E ela não vinha.
Vinhos em bebedeiras,
Cravos e espinha,
E ela não vinha.
De tanto tempo,
No tempo ele veio
E ela não viu.
Era apaixonado,
Dos completamente loucos,
E ela talvez fingisse
Que não via.
Era homem
De temores meninos
E ela não via.
Era criança
Com ambições de homem,
E ela não via.
Era louco de delírios.
E ela olhava.
De longe,
Longe...
Deu a ela
A condição de estrela.
Fulgor de suas alucinações.
Ela brilhava distante.
Ele, servo de luz,
(Des)Esperava.
A noite passou,
Ela se foi com a manhã,
Ele morreu.
De tanta escuridão.
Um sol nasceu, que sóis nunca se negam.
Costa Abrahão
Era menino
E ela não via.
Passavam pássaros e tempo,
E ela não vinha.
Vinhos em bebedeiras,
Cravos e espinha,
E ela não vinha.
De tanto tempo,
No tempo ele veio
E ela não viu.
Era apaixonado,
Dos completamente loucos,
E ela talvez fingisse
Que não via.
Era homem
De temores meninos
E ela não via.
Era criança
Com ambições de homem,
E ela não via.
Era louco de delírios.
E ela olhava.
De longe,
Longe...
Deu a ela
A condição de estrela.
Fulgor de suas alucinações.
Ela brilhava distante.
Ele, servo de luz,
(Des)Esperava.
A noite passou,
Ela se foi com a manhã,
Ele morreu.
De tanta escuridão.
Um sol nasceu, que sóis nunca se negam.
Costa Abrahão
O sol nasceu e "deu os ombros" !
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